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Rodrigo Leão - Cathy (with Neil Hannon)

Lídia - Anaquim




Na ausência da escrita, e para não continuar a secura que asola este espaço, deixo aqui a letra de uma música que acho espetacular. Com vocês, os Anaquim

Lídia - Anaquim
Quem te falou em escolhas certas mentiu-te
Quem te apontou caminhos sem os percorrer
Quem te mostrou suas aguarelas nas telas pintadas por uma só forma de ver
Quem te falou numa verdade enganou-te
Há mais verdades escondidas por aí
Somos voláteis, somos feitos de contrários
Somos todos santos, somos todos mercenários

Sacrifico minha vontade, por um tiro no escuro que nos deixa sós
Custa ver que na realidade o tiro não foi no escuro o tiro foi em nós
Não pretendo não fazer erros, vou aprendendo com o mal que trago em mim
E se aprendo sinto-me gente, que só é gente quem consegue ser assim

Alguém que vendo o mal nunca está bem
Que vendo o mal nunca está bem, que vendo o mal nunca está bem

Alguém me disse que a vida passa a correr
E eu fui na corrida sem me aperceber
Alguém me disse que a vida passa a correr
E eu fui na corrida sem parar p'ra abastecer

A vida são dois dias disse um homem já maduro
Tive um ontem e hoje o mais certo é não ter futuro
O velho de Restelo diz que a vida são dois dias
E entre o choro e o riso eu não deixei horas vazias

Lídia enlacemos as mãos vamos ficar então somente a ver passar o rio
Lídia joguemos xadrez façamos isso em vez de dar à guerra o nosso brio
Lídia, sejamos alheios aos desgostos feios de quem já não quer quem tem
Mas, Lídia, eu sinto-me vazio ao ver passar o rio, sem te ter nem fazer por ser

Alguém que vendo o mal nunca está bem
Que vendo o mal nunca está bem, que vendo o mal nunca está bem
Alguém cuja maldição afinal
Está nessa fraqueza carnal, de querer o bem e ter o mal

Na Chuva II



Andou mais do que as pernas podiam e teve de se sentar de novo. As ruas por onde tinha passado estavam encharcadas e também ele estava. A chuva tinha parado, e ele, sentado na berma do passeio olhava para o alcatrão brilhante devido ás luzes da rua.

Queria levar a cabo a sua missão, o que tinha decidido momentos antes iria alterar a sua vida para sempre. Levantou-se e caminhou por ruas de agora, enormes prédios e placards com neons coloridos que enchem a vista e o pensamento de quem por lá passa.
Tinha agora a cabeça bloqueada, não conseguia pensar mais. Caminhou por toda aquela avenida e chegou a uma zona mais antiga, uma zona que emanava classe. Procurou a casa certa, nunca lá tinha estado, mas esperava reconhecer a entrada pela fotografia que uma vez tinha visto.

Lá estava ela, uma pequena vivenda branca, com um lindo jardim e um banco de baloiço à entrada. A porta era diferente das outras, uma porta de cor branca com puxador e óculo dourados. Uma placa de cor bronze e com aspecto antigo tinha inscrito o nome da família.

Prostrou-se diante da porta e preparou-se para tocar a campainha.

Coming Soon...



Em breve uma inauguração há muito planeada.

Stay tuned!

Na Chuva


A chuva tocava-lhe no rosto, ele não se importava, até gostava da sensação. A água fina a cair-lhe na face e escorrer pelo resto do corpo, já encharcado. As roupas que trazia vestidas não eram propriamente impermeáveis e estavam agora ensopadas e pesadas devido à água.

Adorava aquelas ruas, estreitas, sem passeios e com o chão de paralelos já lisos. Delimitada pelas casas antigas de cada lado da rua, um caminho percorrido por inúmeras pessoas a pé, depois carroças e agora carros. Uma calçada intemporal que guardava memórias de tempos idos.

Andou um pouco mais, chegou a um pequeno largo com um chafariz, e sentou-se num banco de madeira, o banco aparentava ter algumas dezenas de anos, não tantas quanto o chão onde este estava. Tentou não pensar na chuva que não cessava o fogo sobre a sua cabeça.

Libertou a mente de tudo o que era banal, apenas ecoavam os versos de uma música antiga, que tal como o banco vivia já há muito tempo, e como a calçada, havia de viver muitos mais.

Tentou pensar no sentido da sua vida e no rumo que queria levar. Tomou uma decisão, levantou-se e partiu.

Nunca mais seria o mesmo!

Allô! (Cada vez com menos ideias para títulos)


Uma amiga minha mostrou-me esta imagem. E realmente, se os computadores tivessem um pensamento próprio (não estou a dizer processamento, mas sim pensamento.) que raio eles diriam de nós, que tantas vezes batemos no teclado ou ficamos com vontade de atirar o rato contra a parede mas próxima. Isto realmente...

Bom Fim de Semana a TODOS!
Abraço,
João Ribeiro

(E não [S.], isto não fica por aqui!)

[cenas]


Isto já é recorrente, por várias vezes tenho vindo aqui, de 2 em 2, de 3 em 3 ou até de 4 em 4 meses pedir desculpa por nunca postar nada, nem visitar os vossos blogs.
Recuso-me, como já devem ter reparado, a deitar a toalha ao chão e a abandonar a blogo-esfera. Eu fico por cá, vou tentando lutar e manter isto "acordado". Torna-se um pouco dificil. Visto que já estou com a segunda matricula na FCTUC e apenas no primeiro ano (sim, nao fiz nenhuma cadeira), e, na minha humilde casa de estudante tenho uma internet de certa forma limitada (Banda Larga Portátil).
Não vou acabar dizendo que vou tentar vir cá mais vezes, dizer tentar é dizer que não se vai fazer nada.
Eu apenas prometo uma coisa, que não vou desistir !

O Muito Ausente,
João Ribeiro

O Artista


"-Às vezes é terrível. A matéria-prima do artista é a sua própria vida. Isso é tremendo. Um Escritor, por exemplo, tem de revolver a sua própria merda. E tira as coisas de lá.
(...)
-Uma pessoa normal deixa que a merda seque. E esquece-a. Uma pessoa normal esquece-se de todas as merdas da sua vida. Das que lhe fizeram, e das que fez. Deixa que toda essa merda sedimente e seque e deixe de empestar. Mas um artista converte essa merda em matéria-prima. Material de construção. Faz esculturas, quadros, canções, romances, poemas, contos. Tudo a tresandar a merda fresca."

Pedro Juan Gutiérrez in Animal Tropical

Monólogo Desatinado



Não, Não, Não! NÃO! Não posso desistir, não quero ir já. Tenho de escavar este chão de betão, ou trepar estas estas pedras de lisa mármore. Como raio caí neste buraco sem saída? Terá sido a Loucura? A loucura que todos dizem que eu demonstro, a excentricidade de fazer o que me apetece, não dou ouvidos a ninguém.

Mas porque tenho eu de ser assim? Porque não oiço? Porque não escuto? Eu quero escutar tudo e todos! Acabo por esquecer…

Não percebo, sou um louco, só posso ser louco, é o que todos dizem. É o que todos dizem. Nota-se que este sentimento estranho de demência. Não quero continuar assim, mas acabo por esquecer tudo o que aprendi. Esqueço-me de quem sou…



Ornatos Violeta - Coisas


Leva qualquer eu a meu dia
Dá-me paz eu só quero estar bem
Foi só mais um quarto uma cama
No meu sonho era tudo o que eu queria

Quando alguém deixar de viver aqui 
Espera que ao voltar seja para ti
Nada vai ser fácil
Nunca foi
Quando alguém deixar de te dar amor
Pensa que há quem viva do teu calor
Hoje é só um dia
E vai voltar amanhã
E não foi assim que o tempo nos fez
E fez assim com todos nós
E não foi assim que a razão nos amou
E fez assim com todos nós 
São coisas
São só coisas

Se uma voz nos diz que é viver em vão
Pra que raio fiz eu esta canção
E se o fim é certo 
Eu quero estar cá amanhã
E não foi assim que o tempo nos fez
E fez assim com todos nós
E não foi assim que a razão nos amou
E fez assim com todos nós 
São coisas
São só coisas

Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é bom voltar a dizer
Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é bom voltar a dizer
Eu estou bem
Quase tão bem
Vê como é bom voltar a dizer
Eu estou quase a viver

Há dois versos nesta letra que me dizem muito neste momento. Não os referirei.


Isto é Vergonhoso, deixei passar por 7 dias o aniversário deste blog.

Este Blog faz 2 Anos. Apesar dos muitos momentos de descanso que teve perfazerem um total aproximado a «número deitado sem pensar e sem fazer estudo» uns 8meses. 

Portanto, voltei só para desejar ao meu "bébé" os parabéns.

Estás Aqui para ser Feliz

Este é o novo anúncio da coca.cola. É também dos que eu mais gosto, deixo o video. No Words Needed.